
Eles são completamente diferentes das outras gerações. Estão sempre conectados e altamente engajados para defender as causas que acreditam. Eles também são mais comprometidos com a natureza, tanto para os seus momentos de bem-estar, quanto com a preocupação com o consumo consciente dos recursos naturais oferecidos por ela.
Eles são jovens com garra e determinação para empreender, transformando o mercado de trabalho com uma nova visão e formas de carreira. Uma visão que busca o equilíbrio e a harmonia em suas vidas, priorizando não apenas o cuidado com o corpo, mas com a mente e a alma. Eles são nada mais nada menos que a famosa geração Z.
Neste artigo, vamos entender um pouco mais sobre a geração Z e a aceitação do modelo cooperativista em sua forma de escolha para o consumo consciente.

O que é essa tal de geração Z?
É um recorte de tempo que classifica as pessoas nascidas dentro de um espaço de anos como parte de uma nova geração. O surgimento deste novo grupo, os nascidos entre 1995 a 2010, revisa conceitos até então estabelecidos, como os comportamentos pessoais e profissionais, além de estabelecer novos parâmetros de vida no presente e impacto no futuro.
O diferencial da Geração Z, que também são conhecidos como “Gen Z” ou “Zoomers”, é o surgimento justamente na era digital. Isto é, para compreender os ultraconectados Zoomers, é importante entender a galera que veio antes, os Millennials e Boomers, que tiveram o momento off-line de desligar o computador e sair da internet.

Choque de gerações
Compreender os diferenciais de cada geração é indispensável para aprimorar a dinâmica intergeracional, assim como cada grupo contribui para a construção da sociedade moderna.
Por isso, que tal analisar um pouco a anterior a Geração Y? Os Millennials, como são popularmente conhecidas as pessoas que nasceram entre 1980 e 1994, são a maior força de trabalho ativa no mercado hoje.
De acordo com pesquisa realizada pelo Itaú BBA, no cenário atual, os Millennials são a parcela mais presente no mercado de trabalho atual e ainda serão 70% do mercado assalariado até 2030.
O grande desafio no choque geracional com os Millennials é a valorização do idealismo, o dinamismo e a participação ativa, valorizando relações de hierarquia que apostam em uma comunicação mais horizontal.
Por outro lado, a Geração Z é vista como um verdadeiro desafio para o mercado de trabalho tradicional com carteira assinada.
Segundo o relatório Tendências de Gestão de Pessoas, do Ecossistema Great People & GPTW, indica que 51,6% do mercado de trabalho afirma ter dificuldade para lidar com as diferentes gerações e suas expectativas no mundo corporativo, em especial a Geração Z.

A reputação dos jovens
Os jovens da Geração Z que estão no mercado de trabalho são marcados pelo engajamento provocado em meio a uma era digital, já que promove fácil acesso a informações e tecnologias de forma constante. Ou seja, a Gen Z é uma geração que desconhece o que é sair da internet.
A vida digital ultraconectada com as redes sociais e formas de interações favorece a ampliação da consciência com as questões sociais e ambientais, além de aumentar o interesse por uma maior autenticidade e bem-estar em suas vidas.
Por isso, é considerada a geração que ressignifica as formas de trabalhar e ganhar dinheiro, buscando no empreendedorismo digital um forte aliado para conquistar a independência financeira.
Para os jovens da geração Z, o trabalho é importante, mas não como o tempo dedicado ao lazer, autoconhecimento e cuidados com a saúde física e mental.

A Geração Z e o Cooperativismo
Os valores da Geração Z são claramente estabelecidos e defendidos por eles, incluindo a valorização da diversidade, a promoção da inclusão, o foco na qualidade de vida, o engajamento em causas sociais, o desejo de transformar o mundo em um lugar melhor e a ênfase na cooperação.
Neste caso, o cooperativismo ganha espaço e adequação às tendencias ditadas pelos Zoomers, uma vez que o cooperativismo tem a participação ativa nas decisões de forma colaborativa, assim como no compartilhamento de recursos e conhecimentos para alcançar benefícios mútuos.
Além disso, para a Gen Z, é uma maneira alternativa e saudável de romper padrões mercadológicos de estruturas tradicionais, apontadas por eles como muitas vezes focadas apenas no lucro individual acima de qualquer bem coletivo, inclusive a conservação dos recursos naturais.
Outro ponto destacado pela aceitação do associativismo é justamente a vida on-line, uma vez que as tecnologias digitais e as redes sociais, que são presenças constantes dessa geração, são facilitadoras na criação de comunidades globais e inspiradoras, fortalecendo as iniciativas cooperativistas em diversas partes do mundo.

E como uma cooperativa é bem-vista pelos jovens?
Existem algumas razões que favorecem a aceitação da geração Z pelo cooperativismo, em especial o alinhamento com os valores e expectativas geracionais com modelos de negócio com impacto positivo e transformador socialmente.
Valores e propósitos cooperativistas
O excesso de conectividade da geração Z favorece o consumo consciente, priorizando organizações que têm um propósito bem claro e comprometido com os impactos sociais. Neste cenário, ao fortalecer a presença cooperativista nas estratégias de crescimento do negócio, a empresa demonstra os seus princípios e ideais, como a sustentabilidade do mercado de atuação e a aliança sustentável com outros empreendedores do ramo.

Jovens com voz igualitária
A gestão participativa na tomada de decisões de uma cooperativa também é um fator que desperta a atenção dos jovens, tanto na hora de consumir um produto/serviço quanto para aderir ao mercado do seu negócio.
Como uma cooperativa é feita a partir da união de pessoas com o mesmo interesse em comum, buscando equidade para os seus membros e equilíbrio para o mercado de atuação, há uma identificação direta com a geração Z.
Um fator que explica essa identificação envolve a psicologia, que reforça a necessidade dos jovens em ter voz e poder de decisão, que almejam serem ouvidos e envolvidos nos processos de mudança que desejam ver no mundo.

Diversidade e inclusão no mercado
A geração Z é composta por jovens engajados e prontos para deferem os seus ideais, certo? Esse desejo iminente de viver em um mundo mais justo e equitativo também é um propulsor para defender ativamente modelos de negócios que são mais inclusivos e diversos, como acontece dentro das cooperativas, onde cada vez mais jovens ganham espaços independente de gênero, orientação sexual e etnia.

O olhar para o futuro
Sustentabilidade é a palavra que mais desperta atenção dos jovens nas redes sociais. Para a Gen Z, a sustentabilidade não é apenas uma opção para o negócio, mas sim uma parte ativa das suas obrigações e de seu modelo de atuação.
Estudos, como o realizado pelo Instituto Locomotiva a pedido da plataforma Kwai for Business, demonstram que os jovens estão ditando novas regras de consumo e de modelos de negócios, integrando práticas sustentáveis em todas as esferas da sociedade.
Um exemplo dessa conscientização é a maneira como as lojas de departamento, popularmente conhecidas como Fast Fashion, têm lutado constantemente e mudado seus propósitos para conquistar o público jovem.
Nesta exemplificação, os especialistas apontam que a geração Z rejeita uma marca a partir do momento que reforça a ideia do consumo desfreado, com produtos de baixa qualidade, com exploração de mão de obra e alto impacto ambiental.
Por isso, o senso de pertencimento e o trabalho em equipe são algumas das características que mais chamam atenção da geração Z ao olhar para um negócio que aposta na estratégia cooperativista.
Dentro do modelo cooperativista, o pertencimento é uma maneira de comprometimento para impactar positivamente a sociedade por meio da colaboração entre profissionais para conquistar um objetivo em comum, criando um ambiente de apoio mútuo e atrativo para isso.

Manda quem pode... obedece quem tem juízo
O modelo tradicional do mercado ainda está concentrado nos Millenials, em especial porque é a maior força trabalhista e econômica do momento. Por outro lado, há o aumento da preocupação com a conquista da confiança da geração Z.
Neste caso, os jovens ampliam o debate no ambiente digital sobre o foco das grandes empresas em apenas lucrar e a total ausência de sensibilidade com às necessidades humanas e ambientais.
Por isso, o cooperativismo é uma alternativa mais aceita, já que reforça o trabalho em equipe, o crescimento individual dentro de um coletivo onde todos têm acesso às mesmas ferramentas e condições para desenvolver o seu negócio com impacto positivo para o mercado e a sociedade.

Eles estão de olho em tudo!
A Geração Z tem uma forte inclinação para aceitar negócios que abraçam o cooperativismo, uma vez que essa decisão reforça uma consciência colaborativa e inclusiva da empresa.
Os jovens que estão lutando para conquistar o seu espaço são os jovens que cresceram em um mundo conectado e debatendo sobre os desafios globais, como a desigualdade social e o aumento da preocupação com o futuro do planeta e os bens naturais.
De modo geral, a ideia de consumir em uma organização que também é preocupada em causar um impacto positivo, colaborativo e de inovação atraí ainda mais a atenção dos jovens, que estão sempre de olho no alinhamento das empresas com os seus propósitos individuais e coletivos.
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